Desde a revolução industrial, tem havido uma aceleração da transformação da paisagem devido ao desenvolvimento e ao rápido aumento da população. Estas transformações estão associadas à expansão de novos centros urbanos, estradas de acesso e outras infra-estruturas, centros industriais, extensas áreas cultivadas, etc. Uma vez que o património cultural é relevante para as sociedades contemporâneas, seja a paisagem ou os vestígios materiais da presença de diferentes culturas humanas no território, a sua preservação ou salvaguarda pelo registo científico torna-se imperativa. Isto porque os elementos que constituem o património cultural representam a história comum da humanidade, bem como o legado das gerações que viveram antes de nós.
Tendo em conta estes aspectos, o registo rigoroso do Património é fundamental para
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- Planeamento e gestão do território e do património
- Estudos de impacto ambiental
- Rigoroso planeamento, gestão consistente do projecto e redução da incerteza
- Gestão do património cultural: decidir o que deve ser preservado ou valorizado
A legislação exige, portanto, uma caracterização prévia rigorosa dos elementos patrimoniais nas áreas do projecto e responsabiliza os promotores, tendo assim impacto em:
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- Custos e prazos
- Gestão do risco: responsabilidade social, imagem pública
Contudo, a informação do inventário é escassa, incompleta ou com erros, mesmo quando recolhida por projecto.
Factos |
Resultados |
Consequência |
Processos de levantamento arqueológico pouco fiáveis |
Informações de levantamento pouco fiáveis |
Decisões erradas |
Dificuldade de acesso aos sítios torna o inquérito economicamente inviável |
Elevados custos financeiros |
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Desperdício de recursos |
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Práticas instituídas demoradas |
Processos desarticulados |
Custos mais elevados |
Mão-de-obra intensivo |
Menos precisão |
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Medo da inovação |
Inviabilidade económica |